Anna Clara Teles Matos

 Link de acesso à animação:  https://youtu.be/Hqg1LmReTt4  

    Através deste storyboard, roteirizamos a composição do nosso stopmotion, brincando com o movimento e as distorções de um objeto de papel. A fim de aprofundar a imersão no vídeo, planejamos como trabalharíamos os efeitos sonoros a fim de ampliar a interpretação do que seria transmitido.  

Desenho de observação da Escola de Arquitetura através do método de medição do professor Mateus Rosada. O objetivo foi comparar as dimensões dos "objetos" da cena a fim de se obter um desenho proporcional às medidas reais.  

    Partindo da finalística, é possível observar a falta de abertura que reside nesta perspectiva. Segundo a finalística, independentemente do comando ou caminho tomado, o resultado permanece inalterável, evidenciando a falta de liberdade e repercussões subjetivas. De forma semelhante, a causalística determina que as consequências se dão de forma naturalística seguindo os fatores que as provocam. Em contrapartida de tais panoramas, a programática prega o acaso e a imprevisibilidade das ações, se abrindo para a liberdade e a individualidade dos percursos. Dessa forma, é possível traçar um paralelo desta última categoria com os espaços que permitem e priorizam o indivíduo enquanto agente de transformação.

                Em sua obra, Flusser explora questionamentos que vão além da fotografia, trazendo debates sobre o papel dos aparelhos na formação do pensamento e comportamento humano. Por meio de uma abordagem filosófica, é mostrado como a fotografia representa a troca da expressão verbal pela visual, influenciando na forma que pensamos a história e seus fatos. Assim, é realizada uma crítica a respeito de como a fotografia contribui para uma análise rasa dos acontecimentos e para a programação do receptor, o qual deixa de analisar e contextualizar sua realidade. Essa experiência passiva de recepção é tratada como causa de uma existência mecânica, em que o aparelho assume o papel protagonista perante o indivíduo. Dessa forma, é ressaltado como a fotografia experimental joga contra essa lógica, alterando as regras do programa e se voltando para a liberdade de pensamento.

      A proposta se baseia inicialmente na alternância entre duas composições do Caio Ferreira, uma mais iluminada e outra mais escura. Tal alternância ganha um caráter rítmico a medida que a velocidade de troca de cores e texturas aumenta gradualmente. Esse movimento é acompanhado do som marcando a batida, e em certo momento a velocidade atinge seu clímax e o objeto se fragmenta em uma explosão. Por fim, os fragmentos vão se esvaindo até se diluírem em uma nova textura.

  Desenho de observação em 2 minutos Desenho de observação em 1 minuto Desenho de observação em 30 segundos Sobreposição realizada em dupla

    A composição se baseou na dissolução gradual da textura (através da ferramenta "borrar") a fim de provocar um movimento em espiral.   

      A composição como um todo apresenta imagens coesas entre si e dispostas de maneira agradável ao espectador. A primeira produção se destacou positivamente devido ao jogo de luz e sombra que criou uma noção mais interessante de profundidade e abstração que as demais. A imagem do centro, apesar de gerar uma textura agradável, brincou menos com o contraste de luzes, tornando-se uma obra mais plana. Por fim, a terceira imagem - assim como a primeira - trouxe uma montagem interessante, mas que ao meu ver, pesou desproporcionalmente na região esquerda.     A composição no slide é equilibrada, mas poderia ter explorado melhor a disposição das figuras, evitando que duas imagens parecidas ficassem próximas. A 1ª e 3ª produção trouxeram fotografias interessantes, uma vez que o objeto não está centralizado ou definido, provocando curiosidade pelo cenário de sombras.

  Tal imagem foi produzida a partir de 3 produções realizadas pelos colegas de sala. A estrutura base do arco foi utilizada como camada principal, a qual ganhou textura e novas sombras a fim de se criar o efeito de profundidade. O ponto focal da imagem se deu pela inserção de um objeto inicialmente tratado como flor, o qual foi recortado e tratado para ganhar novo significado a partir da abstração.

Com o crescimento exponencial da tecnologia desenvolvida na inteligência artificial, questionamentos éticos surgem juntamente aos avanços construídos.  Através das atividades realizadas, foi possível notar como a IA trabalha a partir de um banco de dados limitado e generalista. As imagens produzidas, em geral, sofreram distorções e deformidades, o que pode ser interpretado tanto quanto uma "concepção artística", como uma deficiência na leitura da realidade. Por se tratar de operações realizadas por uma máquina, não é possível esperar senso moral ou crítico na elaboração das imagens, o que acaba por acarretar produções frequentemente preconceituosas ou antiéticas. Ao avaliar a IA, entramos também no debate sobre a capacidade criativa da máquina. Uma vez que a IA se utiliza somente de informações já recebidas (as quais serão organizadas e apresentadas, a inteligência se consolida como do indivíduo que comanda a ferramenta. Dessa forma, pode-se concluir que a IA pode sim auxilia...

Fotos de referência:        Gerador IA: DALL-E Prompt inserido: ambiente urbano com contraste de luminosidade, reflexo, curvas, cores vibrantes e sobreposição. Percepções e críticas: Através dos comandos gerados pelo grupo, foi possível perceber como a IA trabalha a partir de um banco de dados limitado e generalista. As imagens produzidas, em geral sofreram distorções e deformidades, o que pode representar tanto uma "abstração artística", quando uma deficiência na leitura da realidade.